sábado, 7 de setembro de 2013

Ablok

Laboratório

Biolab

Referência

Atenolol

Apresentação de Ablok

cx. c/ 30 compr. de 25, 50 e 100 mg.

Contra-indicações de Ablok

O produto é contra-indicado na presença de bloqueio cardíaco de segundo e terceiro grau, pacientes sob choque cardiogênico, pacientes com antecedentes de hipersensibilidade à clortalidona e/ou atenolol. Na gravidez e lactação.

Advertências

Gerais - Cuidados especiais devem ser tomados com pacientes cuja reserva cardíaca esteja diminuída. Os betabloqueadores não devem ser administrados a pacientes com insuficiência cardíaca descompensada. No entanto, podem ser utilizados cuidadosamente após compensação da insuficiência. Se durante o tratamento com atenolol surgir insuficiência cardíaca congestiva, o produto deve ser temporariamente suspenso até que a insuficiência cardíaca tenha sido controlada. O atenolol, isoladamente, não é utilizado para o tratamento da angina vasoespástica, pois ele pode exacerbar os sintomas. Entretanto, pode ser administrado em associação com nitratos e/ ou antagonistas do cálcio com resultados favoráveis. O atenolol diminui a freqüência cardíaca. Nos casos onde os desagradáveis sintomas podem ser atribuídos à baixa freqüência cardíaca, a dose de Ablok® pode ser reduzida. Ablok® deve ser administrado com cautela à pacientes diabéticos, caso seja necessário o uso de betabloqueadores. Os betabloqueadores podem mascarar a taquicardia que ocorre nas hipoglicemias, mas outras manifestações como tontura e sudorese podem não ser significativamente afetadas. Nas doses recomendadas, Ablok® não potencializa a hipoglicemia induzida por insulina e, ao contrário dos betabloqueadores não-seletivos, não retarda o restabelecimento aos níveis normais da glicose sangüínea. Os betabloqueadores podem mascarar certos sinais clínicos (por exemplo, taquicardia) do hipertireoidismo. Pacientes suspeitos de terem desenvolvido tireotoxicose através da terapia com Ablok®, devem ter cuidadosamente monitorada a retirada dos betabloqueadores. Pacientes com anormalidades da condução cardíaca ou função ventricular comprometida são mais suscetíveis, recomendando-se maior cautela na administração de Ablok®. Doenças broncoespásticas - Como regra geral, estes pacientes não devem receber betabloqueadores. No entanto, por agir predominantemente sobre os receptores cardíacos beta-1, Ablok® pode ser usado com cautela em portadores de doenças crônicas obstrutivas das vias aéreas que não respondem ou não toleram outros tratamentos anti-hipertensivos. Pacientes asmáticos podem ter um aumento na resistência das vias respiratórias. Este quadro pode ser revertido com doses usuais de broncodilatadores, tais como salbutamol e isoproterenol. O atenolol deve ser administrado com cautela em pacientes com bloqueio cardíaco de 1º grau, devido ao efeito negativo sobre o tempo de condução cardíaca. Em portadores de doença cardíaca isquêmica, o tratamento com qualquer betabloqueador não deve ser interrompido abruptamente. Pacientes com histórico de reação anafilática a variados alérgenos, podem voltar a ter grave reação a estes alérgenos após administração de atenolol. Estes pacientes podem não responder às doses usuais de adrenalina utilizadas no tratamento destas reações. Na maioria dos casos não é necessário, mas se o médico quiser suspender a administração de um betabloqueador antes de uma cirurgia, esta deve ser feita 48 horas antes do início da anestesia. No entanto se for decidido continuar o tratamento, recomenda-se muito cuidado com o uso de agentes anestésicos voláteis, como éter, ciclopropano e tricloroetileno. No caso de haver dominância vagal, esta pode ser corrigida com injeção endovenosa de 1 a 2 mg de atropina. Bradicardia excessiva pode ser tratada com o uso endovenoso de 1 a 2 mg de atropina, seguida, se necessário, de um beta-estimulante como isoproterenol 25 mcg ou orciprenalina 0,5 mg administrado lentamente na veia. Deve-se ter cuidado para que a pressão sangüínea não caia muito se a dose de betaestimulante tiver que ser aumentada.

Uso na gravidez de Ablok

Gravidez - Os bloqueadores betaadrenérgicos atravessam a barreira placentária. A segurança do uso desses medicamentos em gestantes ainda não foi completamente estabelecida. Tem sido reportadas bradicardia, hipotensão, hipoglicemia e depressão respiratória fetal ou neonatal com a administração de bloqueadores betaadrenérgicos cardiosseletivos em mulheres grávidas. Além disso o atenolol tem sido associado a raros casos de retardo no crescimento intrauterino. Entretanto, existem relatos de tratamentos bem sucedidos de hipertensão materna durante a gravidez com nenhum efeito aparente sobre o feto ou o neonato. Lactação - O atenolol é encontrado no leite materno. São conhecidos raros relatos de reações adversas no lactente de mães sob tratamento com o atenolol, porém o risco parece ser pequeno. Se for necessário administrar o atenolol durante a amamentação, os lactentes devem ser monitorados por sinais de bloqueio betaadrenérgico, especialmente, bradicardia, hipotensão, alterações respiratórias e hipoglicemia.

Interações medicamentosas de Ablok

As seguintes interações com medicamentos foram selecionadas em função da importância clínica: Quetanserina: a associação com betabloqueadores aumenta a possibilidade de hipotensão marcada e aguda. Amiodarona: pode acarretar distúrbios da contratilidade, do automatismo e na condução (supressão dos mecanismos simpáticos compensatórios). Anestésicos voláteis halogenados: aumentam os riscos de atenuação da taquicardia de reflexo e hipotensão. Em cirurgias maiores, recomenda-se retirar gradualmente os betabloqueadores ao menos 48 horas antes da operação. Recomenda-se o uso de uma droga com a menor atividade inotrópica negativa possível. Agentes causadores de depressão miocárdica devem ser evitados. Bloqueadores do canal de cálcio com efeitos inotrópicos negativos (verapamil, diltiazem): podem acarretar insuficiência cardíaca, assistolia ventricular, bloqueio cardíaco, hipotensão e bradicardia. A nifedipina pode produzir hipotensão excessiva e aumentar a possibilidade de insuficiência cardíaca congestiva. Agentes antiarrítmicos classe 1 (disopiramida, quinidina): alterações na contratilidade, no automatismo e na condução. Controles clínico e eletrocardiográfico devem ser mantidos. Baclofeno: pode aumentar o efeito anti-hipertensivo. Deve-se manter controlada a pressão arterial e adequar a posologia se for necessário. Insulina e hipoglicemiantes sulfamídicos: podem aumentar os riscos de hipo ou hiperglicemia. Os etabloqueadores podem mascarar os sintomas de hipoglicemia como aumento da pressão arterial e taquicardia. Controle sangüíneo deve ser feito durante o tratamento para prevenir a doença. Pode ser necessário o ajuste das doses do hipoglicemiante para evitar uma hipoglicemia excessiva. Pacientes tratados com insulina podem apresentar hipertensão. Antiinflamatórios não-esteróides - AINEs - (como ibuprofeno, indometacina, naproxeno): os efeitos anti-hipertensivos dos betabloqueadores podem ser reduzidos. Clonidina: quando se interrompe o tratamento de pacientes que estão recebendo betabloqueadores e clonidina conjuntamente, o betabloqueador deve ser retirado gradualmente, vários dias antes que a clonidina. Pacientes tratados com clonidina e que devem ser transferidos para betabloqueadores, só devem fazê-lo após alguns dias da retirada da clonidina. Antiácidos (sais, óxidos e hidróxidos de magnésio, alumínio e cálcio): podem diminuir a absorção do atenolol. Se for necessário administrar um antiácido, deve-se fazer com no mínimo 2 horas de antecedência ao atenolol. Antidepressivos imipramínicos (tricíclicos) e neurolépticos: o efeito anti-hipertensivo e risco de hipotensão ortostática podem aumentar. Simpaticomiméticos: a adrenalina pode neutralizar os efeitos betabloqueadores. O salbutamol, isoproterenol, albuterol (broncodilatadores) podem reverter o broncoespasmo causado pelo atenolol. Cimetidina: pode aumentar o efeito betabloqueador levando a bradicardia profunda. Xantinas (aminofilina, teofilina): podem causar a mútua inibição dos efeitos terapêuticos. Pacientes que fumam ou consomem cafeína podem apresentar aumento das pressões sangüíneas sistólica/diastólica. Estes pacientes devem ser estimulados a parar de fumar e/ou diminuir ou mesmo abolir o consumo de cafeína.

Reações adversas / Efeitos colaterais de Ablok

As reações adversas associadas ao uso do Ablok Plus® são infreqüentes e geralmente discretas. Incluem: extremidades frias, fadiga, distúrbios gastrointestinais e, em casos isolados, bradicardia. Ocasionalmente, podem ocorrer dores de cabeça, alterações de humor, vertigens e piora da insuficiência cardíaca. Raramente, foram relatados distúrbios do sono observados com outros betabloqueadores, assim como, alopécia, púrpura, trombocitopenia, reações cutâneas semelhante a psoríase, exacerbação de bloqueio cardíaco em pacientes sensíveis. Houve relatos de rash cutâneo e/ou olhos secos associados ao uso de drogas betabloqueadoras. A incidência relatada é pequena e, na maioria dos casos, os sintomas desaparecem quando o tratamento é descontinuado. A suspensão da droga deve ser considerada se qualquer reação não for explicável por outras causas. Náuseas e tontura, foram ocasionalmente relatadas com o uso da clortalidona, e reações idiossincráticas à droga, tais como trombocitopenia e leucopenia, raramente ocorrem. - Posologia

Ablok - Posologia

Adultos: 1 comprimido de 50mg ou de 100mg ao dia, de acordo com a resposta clínica. A maioria dos pacientes com hipertensão, apresentará uma resposta satisfatória com a dose diária de 100mg. Há pouco ou nenhuma queda adicional na pressão arterial com o aumento da dose, e quando necessário, pode-se adicionar outra droga anti-hipertensiva, tal como um vasodilatador. Pacientes idosos: 1 comprimido de 50mg é suficiente na maioria dos pacientes idosos com hipertensão arterial, principalmente naqueles que não respondem ao tratamento com baixas doses de apenas um componente. Nos casos em que o controle da hipertensão não for alcançado, a adição de uma pequena dose de um terceiro agente, como um vasodilatador, pode ser adequada. Crianças: Não há experiência pediátrica com o produto, portanto, não é recomendado seu uso em crianças. Insuficiência renal: Em pacientes com insuficiência renal grave, pode ser necessária uma redução na dose diária ou na freqüência de administração das doses. Venda sob prescrição médica Reg. M.S. nº 1.0974.0092 Farm. Resp.: Dr. Dante Alario Jr. - CRF-SP nº 5.143

Uso em idosos, crianças e em outros grupos de risco

Pediatria - Não são conhecidas informações que limitem o uso de atenolol em pediatria, porém a posologia para essa faixa etária ainda não foi estabelecida. Geriatria (idosos) - Os pacientes idosos são mais suscetíveis às reações adversas provocadas pelo atenolol. Como a redução da função renal é uma conseqüência da idade, uma diminuição das dosagens pode ser necessária nos idosos. Insuficiência renal - O atenolol deve ser administrado com cuidado em pacientes com insuficiência renal grave.

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